Ah, preta! Desde que começaram suas aulas outra vez, não temos mais tanto tempo para conversar. Na verdade, só nos resta um punhado de tempo para ler e responder nossas mensagens. Essa correria louca da cidade e da vida... Ao mesmo tempo que me sinto pertinho, moramos há mil quilômetros um do outro. Se não fosse a barreira da distância, eu dari um jeito de ter encontrar sempre. Para te tocar, entrelaçar meus dedos nos seus, acariciar seus cabelos e sentir seu cheiro.
Mesmo conversando de longe, pela internet, quando você se vai, eu sinto saudades. Porque essa vontade que tenho de ter você comigo me faz feliz. Me anima.
Tenho pensado tanto em você. Me empolgo tanto quando imagino você correndo de braços abertos na estação para me encontrar. Vai me ver, correr, pular em cima de mim... Vou derrubar as malas, sorrir e te pegar nos braços como se fosse a única coisa que me importasse naquele momento. E de fato será. E vamos girar sorrindo, agarrados um no outro. Vou lembrar de levar umas flores, recitar uns versos feitos de improviso e cantar contigo. Vamos ao cinema, andar de mãos dadas, passear à noite, olhar para a Lua e contar estrelas. No dia de ir embora, um beijo enorme e infinito de cinco minutos. Com uma mordidinha carinhosa. Choraremos de saudade à medida que em qua a distância nos separará e sorriremos quando nos falarmos novamente, assim que chegarmos em casa. E quando eu voltar para te visitar, tudo será reprise: a estação, as malas, o abraço longo e apertado, os beijos, os carinhos, os passeios, as flores, a noite, a Lua e as estrelas. Também na hora de partir será igual. O beijo eterno, a saudade, o choro... Até a hora que eu chegar aí e puder ficar de vez.
"Essa sua pele suave, morena
Dez de Março: começamos nosso namoro virtual! Foi um sábado, que teria sido horrível como os outros, se não fosse por minha pequena. Conversamos o dia todo sobre, praticamente, tudo. Confessamos nossa paixão um pelo outro. E falamos de como ela ficava maior e mais bonita. Das promessas que fizemos à nós mesmos. E brincamos de imaginar nossa vida de casal nos finais de semana: eu acordaria primeiro do que ela. Admiraria por vários minutos seu rosto banhado pela fina luz do sol que passa por entre as cortinas. Com todo o cuidado para que não acordasse, levantaria da cama e te prepararia um café da manhã. Voltaria para o quarto, te acordaria com um grande beijo apaixonado e tomaríamos nosso café juntos na cama.
Ontem, acabei contando para ela sobre meu segredo. Pois é, eu tenho essa língua frouxa demais perto dela! Mas o mais legal aconteceu hoje de manhã. Fiquei realmente surpreso com uma mensagem dela no meu perfil social:
